TÍTULOS VETERANOS QUE AINDA CIRCULAVAM: MIRIM E GLOBO JUVENIL, DA RIO GRÁFICA - SUPERMAN, TARZAN, O HERÓI E REIS DO FAROESTE, DA EBAL. PATO DONALD, DA ABRIL. NO FINAL DO ANO, TODAS PUBLICAVAM AS ESPERADÍSSIMAS ESPECIAIS DE NATAL OU ALMANAQUES.
JUDOKA
Revista Patota, de São Paulo.
Editado por Álvaro Pacheco, foi a primeira revista em quadrinhos com o melhor das tiras internacionais, como Peanuts, Hagar, etc.
Acervo particular do Pedro
Em 1959, o então repórter policial Mauricio de Sousa, do jornal paulistano Folha da Manhã, criou uma série de tiras em quadrinhos com um cãozinho e seu dono - Bidu e Franjinha. Era o Começo de uma transformação profissional que o lavaria a criar, nos anos seguintes, os personagens (quase todos baseados na própria família) da Turma da Mônica: Cebolinha (1960), Cascão (1961), Mônica (1963). Em 1970, as tiras de jornal transforma-se afinal em revistas, com uma tiragem de duzentos mil exemplares. Foi seguida, dois anos depois, pela revista Cebolinha e, nos anos seguintes, pelas publicações do Chico Bento, Cascão, Magali, Pelezinho e outras.
Acervo particular do Pedro
Hagar, o Horrível
O Viking Trapalhão de Dick Browne
Corto Maltese, o aventureiro sexy de Hugo Pratt
O fofo casal gordinho da Série Amar É... de Kim Casali
Conan, O Bárbaro e Red Sonja, criado pelo escritor Robert E. Howard nos anos 30 como personagem de uma série de folhetins fantásticos, o bombadíssimo e soturno Conan, guerreiro da tribo dos Cimerianos estréia nos quadrinhos em 1970, desenhado por Barry Windsor-Smith e roteirizado por Ray Thomas, para a Marvel.
Acervo particular do Pedro
Em 1973 ele ganha uma contrapartida feminina à altura: Red Sonja, guerreira em trajes sumários, igualmente decidida e muscularmente bem-dotada. Logo depois, em sintonia com a era da libertação feminina, Red Sonja ganha sua própria narrativa em quadrinhos.TERRO E TERRIR
Desde o final dos anos 60 o subgênero terror em quadrinhos fazia enorme sucesso, com títulos como O estranho mundo de Zé do Caixão, Sexta-Feira 13, Lobisomen, Múmia e Histórias Caipiras de Assombração. Nessa fase surge nossa principal personagem de terror made in Brazil, a vampira Mirza, criação de Eugênio Colonnese. Sua revista durou apenas dez edições, mas foi republicada nos anos 70.
Acervo particular do Pedro
O sucesso era tanto, na verdade, que atraiu a atenção da censura: a partir de 1972, as revistas de terror em quadrinhos entram para o triste submundo da censura prévia.
Com o terror censurado, o "terrir" começa a ganhar popularidade com títulos como Gasparzinho e Brasinha, de Alfred Harvey; Satanésio, de Ruy Perotti; e Penadinho, de Maurício de Sousa.